A Selecção Angolana de Futebol, conhecida como os Palancas Negras, é a equipe nacional de Angola e é controlada pela Federação Angolana de Futebol. Em 8 de Outubro de 2005, Angola classificou-se para o Campeonato do Mundo de Futebol pela primeira vez na sua história.
Os jogadores mais conhecidos de Angola são os avançados Mantorras, que jogou pelo Benfica de Portugal, e Fabrice Akwá, hoje aposentado.
Angola fez uma campanha razoável no Campeonato do Mundo. Não mostrou um primoroso futebol dentro de campo, mas, pelo menos, compensou tal falta de técnica com uma vontade impressionante.
No primeiro jogo contra Portugal, os «Palancas Negras» levaram um duche de água fria com o golo de Pauleta nos primeiros minutos. De fato, o início da partida mostrou uma selecção angolana retraída e sem reacção. Posteriormente, a equipe soltou-se em campo e conseguiu levar algum perigo à baliza de Ricardo. Sem dúvidas, destaques para as subidas de Locó pela direita e a bicicleta de Akwá. Por fim, ressaltar-se também o médio defensivo Figueiredo, um jogador que gosta de chutar de longe.
O segundo embate contra a «Tri» mexicana revelou ao mundo o guarda-redes João Ricardo (também já aposentado), que fez, no mínimo, três defesas milagrosas. Os palancas, mais uma vez, jogaram na defensiva, mas conseguiram, de forma heróica, segurar os chutes de Omar Bravo, Jared Borgetti, Guillermo Franco, Francisco Fonseca e Zinha. Vale uma menção aos centrais Jamba e Kali, que também trabalharam satisfatoriamente.
A terceira partida, contra o Irão, marcou um momento histórico: o primeiro golo de Angola na história das Taças do mundo, marcado pelo avançado Flávio (actualmente no Al-Shabab da Arábia Saudita), no primeiro tempo. O resultado de 1 a 1 mostrou que, se os palancas tivessem um pouco mais de ousadia, poderiam ir mais além.
Em suma, fica destacado o espírito angolano que, indubitavelmente, contagiou a todos os que acompanharam a equipe no mundial. Mais do que triunfos ou insucessos, estará marcado, na lembrança de todos, o golo de Akwá contra o Ruanda, que fez o sonho inacreditável de jogar uma Taça do Mundo tornar-se realidade.
